RECORDAR É VIVER!
VIVER
RECORDANDO É UM PRAZER!
Estadeando
novas indumentárias, esta formação atlética do Pirajuí Atlético Clube que ai
vemos, posou para a posteridade no dia 18 de outubro de 1952, momentos antes de
uma grande contenta futebolística, frente o esquadrão do Bauru Atlético Clube
(BAC), sobre o tapete esmeraldino do nosso estádio municipal, “Francisco
Nazareth Rocha”!...
No seguimento
do presente texto, as facetas que protagonizaram o grande prélio em questão!
Acompanhe-as, com a atenção que o momento requer!...
Reportagem de
Valdeci Souza- Valdick
Deveras, naquela
oportunidade pra lá de cinquentenária, mais uma “exibição de gala” do “onze
alvinegro de nossa cidade”! Aliás, segundo a imprensa da época, uma
performance futebolística que realmente
mereceu a sibilante ovação do grande público presente ao “Nazareth Rocha”
naquela oportunidade!
Oportuno
ainda, dizermos que à frente do nosso impetuoso esquadrão futebolístico; ora
retratado na presente estampa fotográfica da época, estava o técnico, Leôncio,
que acabava de assumir o comando da equipe atleticana.
Na ocasião, a
representação bauruense que tinha em seu elenco, nomes respeitados dentro do
cenário futebolístico de nosso estado, e que quatro anos mais tarde, preparou
para o mundo nas suas equipes de base, o maior atleta de todos os tempos (Pelé
deixava o Baquinho para se integrar ao Santos Futebol Clube), veio para esta
partida frente ao Pirajuí Atlético Clube, quase completo e certamente convicto
de que o seu adversário da vez, seria uma presa fácil!
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Estádio "Francisco Nazareth Rocha" - 18/10/1952 Pirajuí Atlético Clube 0 X 0 Bauru Atlético Clube Eis os integrantes do esquadrão alvinegro pirajuiense: em pé da esquerda para a direita: Leôncio técnico), Zé Pedro, Areu, Kim Prado, Dirceu Alves, Onofre e Irineu Vital; agachados e na mesma ordem: Paulo Monticelli, Armando Santa Rosa, Lino, Mário e Faustini.
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No entanto,
conforme pode apurar este historiador através de recortes em péssimas condições
de leitura de um jornal daqueles idos (1952), o jogo se revelou, um espetáculo
futebolístico de grandeza impar naquela temporada!
Todavia,
embora tenha pesado a indiferença do placar ao longo dos noventa minutos
daquela contenda, valeu a grande movimentação dentro da cancha futebolística de
todos os atletas envolvidos; não faltando de lado a lado, os lances de grandes
emoções!
Tanto assim,
que o guarda-meta do nosso esquadrão alvinegro, tanto quanto o arqueiro
bauruense naquela oportunidade, ostentaram performances exuberantes naquela
tarde de gratas lembranças em nossos dias atuais, para os poucos dos nossos
sobreviventes da época - entre eles: Paulo Monticelli, o único desta formação
atlética da época, a se fazer presente em nossa cidade atualmente!
No registro
fotográfico que ora ilustra o nosso texto, ele é visto agachado; sendo o
primeiro da esquerda para a direita para quem olha frontalmente para a mesma!
Portanto,
nesse duelo pra lá de cinquentenário, um “zero a zero” diferente, em que
faltaram os gols, mas sobraram as grandes jogadas; as quais neutralizadas pelas
intervenções maiúsculas dos guarda-metas das duas representações em questão!
E assim, com
estas facetas futebolísticas, protagonizadas há quase seis décadas passadas
pelo esquadrão atleticano, representado pela presente relíquia fotográfica,
fechamos a nossa coluna deste sábado! Como sempre, voltaremos na próxima edição
deste semanário.
Pois!...
“Recordar É Viver”!...
Valdick.